A baixa quantidade de atividades físicas na rotina custam muito caro para a saúde. Combater o sedentarismo é fundamental para se ter um corpo saudável hoje e também na velhice.
A vida quase nunca dá uma trégua. Trabalho, faculdade, filhos, contas para pagar… quando nos damos conta, estamos nas estatísticas do sedentarismo. Algumas consequências são óbvias e estéticas, como aquela barriguinha que antes não existia. Outras, são mais difíceis de perceber, mas possuem um efeito devastador na saúde, como a hipertensão arterial ou a diabetes.

Sedentarismo pode comprometer a saúde do corpo e da mente.
O sedentarismo é um problema global e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o quarto principal fator de risco de morte no mundo. Vale lembrar, entretanto, que a própria OMS explica como fugir deste mal: praticar pelo menos 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana.
Os motivos para adotar os exercícios físicos como rotina são inúmeros. Se mexer é fundamental para o corpo e para a mente. Confira algumas doenças ou problemas que você evita apenas suando a camisa:
Sedentarismo: por que vale a pena combater este mal?
Problemas com o colesterol
O sedentarismo pode ser um problema para se manter os níveis de colesterol no patamar adequado. Um bom condicionamento físico mantém o coração protegido, reduz os níveis de colesterol ruim (LDL), reduz os triglicerídeos e aumenta o o colesterol bom (HDL).
Esses benefícios são conquistados porque a atividade física melhora a produção de enzimas, como por exemplo a lipoproteína lipase, que aumenta circulação sanguínea e dificulta que gorduras se acumulem nas paredes arteriais.
Cansaço e distúrbios de sono
A fadiga, um dos sintomas do sedentarismo, é um sinal claro que de algo não está bem no corpo. Paradoxalmente, se exercitar faz com que se tenha mais energia e sensação de bem-estar. A liberação de endorfinas melhora várias áreas do corpo e da mente, como o humor e a ansiedade, melhorando a qualidade do sono e, por consequência, reduzindo o cansaço.
Osteoporose e riscos de fraturas
Deixar os músculos em forma estimula as células que produzem os ossos. Como consequência, conforme o músculo cresce e se fortalece, ele pode servir de proteção contra fraturas, pois recebe e dissipa os impactos sofridos nas fibras musculares (e não no osso).
A musculação ainda é capaz de aumentar a fixação de cálcio nos ossos, deixando-os mais resistentes e prevenindo o aparecimento da osteoporose.
Enxaquecas e dores de cabeça
Em uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sedentários demonstraram ter 43% mais chances de ter enxaquecas e 100% a mais de chances de ter dores de cabeça. A explicação está no cérebro: ao se exercitar, o corpo libera substâncias capazes de aliviar dores e proporcionar bem-estar. Além da melhora da circulação sanguínea e, por consequência, uma maior oxigenação cerebral.
Dores crônicas
A OMS calcula que 32% dos habitantes do mundo sofram com dores crônicas – sejam elas de origem física, orgânica ou psicológica. Para lidar com esse problema, também é necessário sair do sedentarismo. Um exercício bem orientado e adequado para cada caso, restabelece o equilíbrio articular, lubrifica as juntas e fortalece a musculatura.
Se exercitar, além dos benefícios físicos já citados, ainda promove o aumento da autonomia nas atividades do cotidiano, como caminhar para o trabalho ou fazer comprar sem ajuda de terceiros. Em resumo: ganha-se em qualidade de vida por todo o dia e não apenas na duração da atividade física.
Baixa imunidade
Sabe aquela coisa chata de ficar gripado por qualquer alteração brusca de temperatura? Pode ser a imunidade baixa.
A parte boa é que, ao se exercitar moderadamente e com frequência, a imunidade ganha reforços para combater doenças. A melhora ocorre porque há um aumento da circulação sanguínea e, com isso, um maior número de substâncias por todo o corpo, que ajudam a minimizar inflamações. Além disso, há os benefícios diretos nas células de defesa, que passam a englobar e destruir patógenos com maior facilidade.
Prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
As DCNT ligadas ao excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes; as doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres, são silenciosas e devastadoras. Em 2015, elas foram responsáveis por mais de 51% das mortes na população com idade entre 30 e 69 anos.
Uma das maneiras mais conhecidas e fáceis de evitá-las é com a inserção de atividade física na rotina e a manutenção do peso ideal.
Fuja do sedentarismo: suar a camisa promove uma vida melhor
O corpo humano, definitivamente, não foi feito para ficar sentado o dia todo. Se movimentar, além de prazeroso, é fundamental para se ter uma boa saúde e qualidade de vida.
O sedentarismo impede a boa circulação sanguínea, traz um aumento significativo do estresse e da ansiedade e, com o passar dos anos, acarreta em uma velhice com menor qualidade. Não faltam motivos para se priorizar os cuidados com o corpo e com a mente.
Aqui na Run, você encontra soluções divertidas e eficientes, com ótimo acompanhamento e atendimento, para inserir as atividades físicas na sua rotina.
Com poucos minutos por semana, você terá ganhos tanto no presente quanto no futuro. Sua versão mais velha só terá a agradecer pela sua decisão de abandonar de uma vez por todas o sedentarismo.
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